segunda-feira, 2 de abril de 2012

Parlamentar faz relato de crise no Estado e cobra ações efetivas do Governo

Brasília, 3 - O deputado federal Nilton Capixaba (PTB-RO), ao usar a tribuna na tarde desta segunda-feira, dia 2, fez um relato sobre a situação em que vive o  Estado de Rondônia  após o início da construção das usinas do rio Madeira, em Porto Velho.

“É constante o clamor da população por melhorias na área da infraestrutura, estradas, saneamento básico, água tratada, saúde, agricultura, educação, segurança, o código florestal, a dívida bilionária do Beron e a prometida transposição dos servidores públicos de Rondônia para o quadro da União”, disse o parlamentar.

Segundo o parlamentar, diversas promessas foram feitas ainda na gestão do ex-presidente Lula, mas até o momento não saíram do papel. “Em Rondônia o único benefício que saiu do papel foi a construção das usinas. Essa obra ganhou prioridade do Governo Federal em função de interesse de outros estados do Sul do Brasil e de Empresas”.

Essas usinas ajudarão o Sul do País na geração de energia, mas de acordo com o parlamentar, deixarão um rastro de destruição enorme em Rondônia. “A violência explodiu na capital Porto Velho. As Unidades de saúde pública e particulares continuam superlotadas. Há falta de médicos e medicamentos para casos que necessitam de atenção especial. Pacientes permanecem  jogados pelos corredores do único hospital público existente na Capital”.

Nilton Capixaba citou como exemplo, ainda, a paralisação das obras dos viadutos, em Porto Velho, a falta de investimentos da BR-365 e 429, saneamento básico, esgotamento sanitário e saneamento básico, a dívida impagável do Banco do Estado de Rondônia (Beron) e novela da transposição dos servidores de Rondônia para o quadro da União.

Por fim, o deputado lembrou do Código Florestal, em discussão no Congresso Nacional. “Não é aceitável que pessoas de outros países, que não fizeram o dever de casa, venham opinar no Brasil e dizer como proceder na preservação da Amazônia. Esses ambientalistas foram os responsáveis pelo desmatamento em seus países e agora querem interferir no Brasil”, desabafou.

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